Esta manhã, apoiantes de Parar o Gás, protestaram contra o maior lucro de sempre da Galp, 881 milhões de euros, numa ação directa de denúncia do crime social que é lucrar com o sofrimento da maioria das pessoas em plena crise de custo de vida e crise climática. A fachada da sede da empresa foi coberta de tinta amarela, numa nova forma de protesto em Portugal.

Este ano empresas fósseis por todo o mundo bateram lucros recorde. Através do aumento do preço do gás que levou à subida dos preços de energia, comida, habitação e taxas de juro, as petrolíferas conseguiram empurrar-nos ainda mais para o colapso climático e encher as carteiras dos accionistas como nunca. A atual crise do aumento do custo de vida é resultado da ganância sem fim destas empresas.
No momento em que a GALP anunciou o maior lucro de sempre – 881 milhões de euros, quase o dobro de 2021 -, apoiantes de Parar o Gás pintaram a sede da empresa. Esta é uma empresa criminosa que garante mais cheias e ondas de calor em portugal tal como o empobrecimento da população portuguesa enquanto os acionistas enriquecem.
A plataforma de ação propõe, como alternativa ao colapso climático e à austeridade, 100% de eletricidade renovável e acessível a todas as pessoas até 2025, combatendo assim a utilização de gás fóssil e os preços obscenos da energia.
Na altura em que o secretário-geral da ONU, António Guterres, declara que é necessário “disrupção para parar a destruição” apoiantes de Parar o Gás convidam diretamente o secretário-geral a tornar as suas palavras em ação já em Maio.
No dia 13 de Maio centenas de pessoas vão bloquear a entrada principal de Gás Fóssil em Portugal, o terminal de GNL em Sines, num protesto coletivo de resistência civil. “As mortes que tivermos este inverno por frio, derivadas da crise do aumento do custo de vida, estão nas mãos da GALP, REN e EDP. Os preços altos em toda a economia são consequência dos lucros das petrolíferas. É preciso parar estes criminosos e parar o crime com as nossas mãos”.


